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Rubrica: Os três taquitos – A Amamentação, o bebé e o papel do pai!

 Olá a tod@s!

Hoje venho falar-vos de um assunto que, na minha opinião, é muito importante e pertinente para as grávidas e recentes mamãs.

Pessoalmente, eu senti bastantes dificuldades ao amamentar o meu bebé e sinceramente senti-me muito pouco acompanhada pelo hospital onde tive o meu bebé… como tal, gostaria de vos dar algumas dicas (básicas claro, pois baseiam-se apenas na minha experiência) para quem, tal como eu, se sentiu desamparada.

Como já vos tinha dito numa rubrica anterior, eu tive o meu bebé num hospital público. Eu e o meu bebé fomos mesmo muito bem tratados no parto e no pós-parto, excepto no que diz respeito à educação para a amamentação.

A amamentação por vezes não é um ato tão natural quanto as pessoas nos tentam dizer que é. E é bastante cansativo, pois o bebé, pelo menos no primeiro mês, deve mamar em intervalos não superiores a 3 horas (entre o inicio da primeira mamada e o inicio da próxima)… Ou seja, entre dar de mamar, mudar a fralda, dar colinho ao bebé para dormir, acaba por sobrar cerca de apenas 1h e meia (isto quando o bebé adormece logo) para a mamã descansar, até à próxima mamada.

Por esta razão, é essencial o apoio e ajuda do papá nestes primeiros tempos, pois é importante que a mamã consiga descansar nos períodos em que o bebé descansa. Por isso, e é o nosso conselho, as recém mamãs que esqueçam as lidas da casa (ou minimizem os esforços), que aproveitem os momentos em que o bebé dorme, para também elas dormirem… Os papás podem e devem dar uma ajuda com o bebé e a lida de casa. Cá em casa foi assim, e um ano depois, ainda continuo a amamentar o meu bebé.

Por outro lado, não é só o descanso que se torna “uma dificuldade” ao ato de amamentar. Como referi, é preciso conhecer bem a posição correcta de amamentar. As gretas e dores ao amamentar surgem da incorrecta posição da boca do bebé ao ser amamentado. Isto claro, é a nossa experiência: eu tive várias gretas, vários problemas ao amamentar, fui ao hospital, onde me disseram que continuasse (mesmo com dores) porque tinha muito leite, e tive que ir pesquisar, informar-me, para perceber que afinal o meu bebé não estava a fazer a pega correcta. Após corrigir isso, para mim, tudo correu bem na amamentação.

Por isso, o que sugerimos é, se não tiverem apoio no hospital ou no centro de saúde, há muita informação disponível online sobre este assunto, há voluntárias que ajudam as recentes mamãs na questão da amamentação (vejam o site SOS Amamentação), e podem mesmo recorrer a clínicas que “ensinam” e ajudam na prática da amamentação e podem dar-vos uma ajuda.

Nós já descobrimos essas informações muito tarde, por isso vale sempre a pena partilhar convosco!

Até à próxima! 🙂

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1 COMMENT

  • Vania Medeiros

    Olá. É verdade o que diz. O ideal seria todos os hospitais serem amigos dos bebés, ou seja, profissionais no serviço de obstetrícia serem formados para aconselhamento materno para poderem ajudar de forma correcta na amamentação.
    Depois da alta, mães que tenham dificuldade na amamentação, façam uma pesquisa por "CAM – conselheira de aleitamento materno" na vossa área de residência porque são de uma ajuda preciosa! Todas as mulheres têm capacidade para amamentar, mas requer ajuda de todo o ambiente que nos envolve, sem dúvida alguma.
    Faltou aqui falar de um doa grandes factores para o insucesso na amamentação: comentários externos dos sabichões que nos rodeiam. "O teu bebé chora é porque não tens leite ou o teu leite é fraco". "Não é assim que se faz". "Dá-lhe suplemento senão está sempre a chorar e não fazes nada em casa". É mesmo de revirar os olhos e deixar falar… Mas não é fácil, porque há mesmo pessoas pica miolos! 🙂
    Falando agora da pega correcta… Os labios devem estar virados para fora, o queixo do bebé deve estar encostado à mama, o nariz livre, a maior parte da auréola tem de estar na boca do bebé e não apenas o mamilo, a boca do bebe enche de leite quando suga. E o posicionamento correcto do bebé" barriga com barriga". Embora se possa adoptar posição de rugby que o bebé fica por baixo do braço da mãe.
    Boa sorte e sucesso às mamãs que escolhem amamentar! 🙂

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