É verdade que hoje em dia existem dias para tudo. Na realidade, todos os dias se comemora alguma coisa em alguma parte do mundo.
Há quem adore assinalar, de alguma forma, estas datas, e há quem simplesmente deteste esta “obrigação” de comemorar dias específicos.
Também o Dia dos Namorados é adorado por uns e odiado por outros.
Há quem diga que não precisamos de datas especificas para comemorar algo. Há quem ache que dias como este, são apenas um engodo que apela ao consumismo. E há quem se sinta deprimido por ainda não ter encontrado a sua cara-metade.
Eu… eu acho que devemos fazer “aquilo que nos der na gana”.
Na minha opinião, qualquer desculpa que nos leve a demonstrar o carinho e o amor que sentimos, é válida. Mas também é válido não fazermos absolutamente nada neste dia. Por isso, façam aquilo que o coração vos mandar. Se quiserem assinalar este dia, façam-no. Almocem ou jantem fora, façam uma sessão de cinema, preparem um jantar especial, vistam uma roupa bonita, surpreendam aquela pessoa especial com um presente realmente especial, comprado ou feito a pensar especificamente nela, marquem uma viagem ou um dia a dois, namorem, dediquem o vosso tempo ou percam-se na serenidade de nada fazer a dois, a três, ou a quatro e mais quatro patas.
Se não querem assinalar esta data, não se chateiem. Deixem que meio mundo o faça. Não se sintam tristes, desanimados ou irritados. Não revirem os olhos a cada peluche em forma de coração que virem. Sintam-se felizes pela vossa escolha, mas também pelas escolhas dos outros. Haverá muitos outros dias para comemorar o amor (se tivermos sorte), nós sabemo-lo e os outros também.
E para aqueles que ainda não encontraram a sua alma gémea… lembrem-se que o amor vem de várias formas, seja de um amigo, um familiar, um animal amigo ou de nós próprios. Se gostariam de assinalar esta data, não deixem de o fazer. Façam-no junto daqueles que mais amam, ou simplesmente fazendo algo que vos faça felizes.
Por fim, deixo uma recomendação que é válida para qualquer data – Menos critica e mais amor.
A Vanessa também escreve aqui. Num sitio só seu.
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