Recebi imensas perguntas sobre a mudança.
O que fiz?
Como fiz?
Se tive ajuda?
Se levei muita coisa?
Se destralhei?
Pois, foi tudo isso!
Primeiro que tudo preparei-me para as mudanças. Tinha tudo programado para quando tivesse a casa nova livre para mim. Até desenhos fiz.
Como expliquei neste post, as coisas não correram exactamente como planeei mas hoje, falta-me pouca coisa para ter tudo arrumado e organizado.
Claro que uma casa nunca está pronta. Há sempre coisas a alterar, há sempre caixas na arrecadação com tralha que ainda não tivemos paciência para pegar (também me acontece) e como o orçamento é pequeno, tenho de ver bem o que fazer e aproveitar o que tenho.
Mas vamos por partes.
Primeiro destralhei muito. Passei semanas a destralhar.
Com o passar dos anos e com a experiência de vida que ganhei, muito por causa das desilusões por que passei, eu estou muito menos apegada às coisas.
Por exemplo, se dantes era um drama “desfazer-me” de um livro, ou de uma peça de roupa, ou mesmo dum pequeno electrodoméstico, hoje só tenho o que preciso. Se não uso, se não leio, se nem me lembro que existe, porquê guardar?
E ao destralhar encontrei coisas que nem me lembrava. Fui desencantar roupas, calçado que nem me lembrava que tinha. O que é um erro. Vou colocar algumas coisas à venda, outras mandei fora porque já não estavam em condições.
Por mim mudava de casa de 2 em 2 anos, já que este exercício, apesar de ser cansativo, é também vantajoso. Cada vez levo menos coisas.
Segundo, o tempo foi um inimigo. Embora tivesse um mês para preparar tudo, fiz quase tudo no fim-de-semana, o que quer dizer que há um mês que não tenho descanso. E acreditem que faz imensa diferença. Estou tipo zombie.
Vale-me o meu irmão que é incansável, é mesmo uma das melhores pessoas que conheço, que está sempre lá, que acorda às 7 da manhã num domingo para me ajudar. Tenho muita sorte.
Este fim de semana vai ser o último, em que eu vou andar a levar coisas da casa antiga. Vou entregar a chave ao meu familiar e depois é acabar de compor a casa nova. E descansar. Preciso mesmo de descansar.
Está quase…
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