É engraçado verificar como a vida muda e como as nossas opiniões mudam com o tempo. Todos nós gostamos de prendas. Nos aniversários, no Natal, em alguma ocasião especial ou mesmo num dia qualquer.
Pelo menos era o que eu pensava até começar com o Minimalismo. Quero mesmo seguir este estilo de vida e a ideia de me oferecerem um bibelot ou qualquer coisa que vá apenas “encher” não é coisa que agora goste.
Já fui mais sentimentalista. Já fui de guardar coisas que me ofereceram, mas que não tinham utilidade nenhuma.
Desculpem, mas guardar coisas só porque sim é estúpido. Já fui estúpida 🙂
Estou sempre a dizer:
Querem oferecer-me uma prenda?
Levem-me a jantar, levem-me a ver o mar, levem-me a ver um pôr do sol, contem-me uma história que me faça rir até doer a barriga. Façam coisas que me fazem feliz sem ser coisas materiais.
Eu tento sempre dar presentes de acordo com os gostos da pessoa, mas já recebi coisas que não têm nada a ver comigo. Não levo a mal se não me oferecerem um presente, prefiro até do que receber “tralha” que está a mais na casa da outra pessoa. Já recebi uma jarra que vi na estante de outra pessoa e não era nova. Era a mesma. Não faz sentido.
A ideia de dar, de agradar outra pessoa é bonita, mas se for nas condições mencionadas em cima, não faz sentido. Pelo menos para mim.
Não quero coisas. Não é de todo a minha prioridade neste momento. Quero momentos e memórias vividas com pessoas que gosto.
3 COMMENTS
Margarida
6 anos agoOlá,
Que boa ideia essa a de trocar prendas por experiências! É sempre uma tralha, muita coisa a encher a casa, muito papel de embrulho que se gasta sem grande propósito…
Troco tudo por uma boa conversa…
Bjs
Margarida
Cláudia
6 anos agoEu adoro prendas, tanto oferecer como receber.
Mas se há coisa que odeio é dar coisas por dar, ou para encher.
Normalmente dou sempre coisas que sei que precisam ou que fazem falta.
Beijocas
Lia
6 anos agoUma ida a um spa, um jantar encomendado que se manda entregar em casa de surpresa, um voucher de qualquer massagem relaxante com chocolate, ou pedras, ou algas, ou vinho…. Oh pá…. Há tanta coisa para experimentar e só se faz anos uma vez por ano!