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Coisas Minhas

Coisas que me irritam #15

(imagem retirada da internet)

Pessoas que atravessam as passadeiras como se estivessem numa passerelle.

É vê-las a correr nos passeios e quando chegam à passadeira parece que aquilo tem um iman ou coisa parecida.

Eu deixo passar sempre, mas por vezes penso que é demais, certas pessoas parece que estão no gozo.

Irrita-me mesmo!

E vocês o que acham desta situação?

Concordam comigo?

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52 COMMENTS

  • ilda

    Também sou da mesma opnião

  • Elementar

    Como a compreendo. E aqueles miudos parvos que atravessam no vermelho e nas calmas e nós é que temos que parar??…a vontade é de atropelar mas…grrrr

  • Cris

    Concordo contigo – penso o mesmo muitas vezes 🙁

    Beijinhos.

  • Olhó Mau Feitio

    Concordo. Confundem a passadeira com uma passeadeira (para passear) :p

  • Sónia Rodrigues

    Bom Dia Mónica

    Não sabes o qt estou de acordo ctg.
    Mts pxs não tem respeito a ninguém, parece que vão ali a desflilar, e qd vão a enviar sms????
    Aí se eu podesse bem q lhes dava um empurrãozinho com a minha viatura….

    Bjs

  • Nina

    Podes crer, é mesmo irritante, parece de propósito

    pouparcomacrise@gmail.com

  • ADR

    E ainda te lançam um olhar tipo: Espera, que é o teu dever….:S

  • Alda

    Também fico irritada com essas criaturas. Também paro sempre. Uma dica: depois de parar de as criaturas vão em desfile carregamos com o pé no acelerador como se fossemos começas a marcha. Por vezes resulta e os pezitos lá andam mais a trote (digo com experiência de causa).

  • Candydreams

    Pensei que estas "criaturinhas" só existissem no Algarve, que tivessem vindo passar férias e apanhar banhos de sol ou assim, hahaha…
    A sério…às vezes dou por mim, a contar até 10 e a respirar (também já deixei o pé a fazer barulho no acelerador) e às vezes, só às vezes parece resultar.
    Bj

  • Eu_

    Pior ainda… são as que passeiam, o mais lentamente possível, fora da passadeira. No meio da estrada, mesmo. Às vezes na diagonal. Grrrr!

  • mae ao quadrado

    pffff odeio tb… é uma falta de consideração!!

    jokas

  • Andreia

    Ola Monica.
    Eu concordo mas nao concordo. Eu sei que por vezes as pessoas fazem de porposito mas por vezes nem e por mal. Eu reparo quando vou a Portugal os carros por vezes nem param nas passadeiras o que e um perigo principalmente quando sao criancas. Quanto ao correr no passeio e depois passar devagar , eu por vezes faco nao por mal mas porque nao reparei que o carro ia parar. Isso que por o pe no acelerador nao acho bom. As minhas criancas muitas vezes ficam assustadas e eu tambem por pensar que o carro possa atropelar as criancas.
    Acho que as pessoas tem e que ter respeito, seja de carro ou a pe.
    Sim muitas vezes as pessoas nao respeitam os carros que por educacao param mas tambem acho que os carros possam por respeito parar numa passadeira principalmente quando chove!

  • Ana Paula

    Olá Mónica,
    Bom dia… também odeio, detesto, fico piurça quando isso acontece. Então e quando estão na conversa ao pé da passadeira e quando vamos passar resolvem "jogar-e à estrada", sem olhar nem nada. Fico azeda.
    "Prontes", já desabafei LOL.
    Um beijinho,

    Ana Paula

  • conceição

    São as chamadas "passeadeiras"!

  • Sonia Pinto

    pior q isso, só mesmo aquelas pessoas q chegam à berma do passeio e sequer olham, pois têm a passadeira na frente e é sempre andar…e o condutor que se amanhe pois tem de parar de qualquer maneira

  • carla

    A mim tb me irrita, bjs

  • Catarina G.

    tá tudo parvo? só pensam na mobilidade enquanto automobilistas? será que têm ideia de quão desagradáveis as cidades portuguesas são para os peões? ou vocês são daquelas pessoas que vão "lá fora" e se deslumbram com a civilidade dos outros povos? Já se perguntaram porque será que é assim?

    Eu já vivi e/ou estive em vários países tão ou mais desenvolvidos que o nosso, e nunca foi tão desagradável andar a pé em meio urbano como em Portugal. Até nos EUA e no Canadá, que são países mais orientados para as deslocações de carro, encontrei a mesma falta de consideração por quem anda a pé como em Portugal.

    Sugiro-vos que leiam estes blogues para compreenderem melhor a dimensão do problema: http://anossaterrinha.blogspot.com/ http://passeiolivre.blogspot.com/ http://menos1carro.blogs.sapo.pt/

    Comentários como os vossos, de autêntico desprezo para quem anda a pé, isso sim são coisas que ME irritam…

    • Monica Dona de Casa

      Catarina G.

      Publiquei o teu comentário porque acho que aborda uma coisa importante, mas não é este o tema do post.

      Eu estou a falar das pessoas que gozam com os automobilistas.

      Eu paro sempre (como escrevi) é a minha obrigação.

      Não coloquem palavras na minha boca….

      Bj.

      M.

      • Catarina G.

        Mónica, tu falaste nas pessoas que "parece que estão no gozo" por atravessarem a passadeira "como se estivessem numa passerelle". Estes teus comentários, e a maior parte dos outros que se seguiram das outras leitoras, para mim só demonstram uma falta de consideração por quem anda a pé, para não falar de desconhecimento do Código da Estrada.

        O Artigo 103.º do Código da Estrada, sobre "cuidados a observar pelos condutores" (podem ver aqui: http://www.legix.pt/docs/CodEstrada.pdf) é bastante explícito. Não consegui fazer copy paste do mesmo para aqui, mas espreitem para ver o que eu quero dizer.

        No meu comentário, onde digo "Até nos EUA e no Canadá, que são países mais orientados para as deslocações de carro, encontrei a mesma falta de consideração por quem anda a pé como em Portugal", enganei-me e queria dizer "Até nos EUA e no Canadá, que são países mais orientados para as deslocações de carro, NÃO encontrei a mesma falta de consideração por quem anda a pé como em Portugal."

        Sobre teres publicado o meu comentário; outra coisa não esperaria de ti, pois tu é que iniciaste o tema. 😉

  • Cátia

    A mim também me irritam profundamente. E também não gosto nada de ouvir as pessoas a dizer "eles (gente dos carros) que esperem", parece que alguns não são condutores e que também não sofrem com isso. Desde que passei a conduzir que passei a respeitar mais isso, porque eu não tenho paciência nenhuma para estar parada muito tempo numa passadeira. Só aguento mesmo se vir que são idosos ou pessoas com problemas e que andam mais devagar. Fora isso, já é demais.
    http://viverentrelacos.blogspot.com/

  • Cátia

    A mim também me irritam profundamente. E também não gosto nada de ouvir as pessoas a dizer "eles (gente dos carros) que esperem", parece que alguns não são condutores e que também não sofrem com isso. Desde que passei a conduzir que passei a respeitar mais isso, porque eu não tenho paciência nenhuma para estar parada muito tempo numa passadeira. Só aguento mesmo se vir que são idosos ou pessoas com problemas e que andam mais devagar. Fora isso, já é demais.
    http://viverentrelacos.blogspot.com/

  • Marisa

    Boa tarde, é verdade há pessoas que fazem da passadeira uma passerelle, no entanto há outras que, quando chega a hora de atravessar a passadeira metem-se a olhar para ver que está dentro dos carros em vez de seguir com a sua vida, haja pachorra!

  • maria odete

    olá Monica concordo exatamente e acrecsento valhanos o bom senso ,porque á pesoas que cada vez sabem menos o que iso significa bjs boan semana

  • Isabel Duarte

    Concordo plenamente

  • Inês Conceição

    E aquelas pessoas que atravessam na diagonal em vez de em linha recta? É que é o dobro da distância e, consequentemente, o dobro do tempo.

  • PaulaS.

    Olá Mónica.
    `Já me aconteceu eu estar a conduzir e estar encarnado para o peão, qunado uns miudos iam a passar na passadeira ( encarnado para eles) e eu disse-lhes: "então meninos?…está encarnado!!"; um deles virou-se para mim e disse:" sim, e depois?" e continuou…
    Isso acho mal. Nota-se quem faz de propósito, como este caso, e quem não faz..
    Por norma respeito sempre as passadeiras`.É um acto de civismo, não? Pena é quem não respeita nem o condutor nem o peão.

  • Organizar bem

    Concordo. De certo modo eles têm direito a passar calmamente e nós condutores temos o dever de parar quando alguém está a atravessar na passadeira assim como reduzir a velocidade sempre que estamos a chegar a uma, visto que uma criança pode atravessar a correr. No entanto há pessoas que realmente abusam e ainda se metem a olhar com ar de gozo. Também já me aconteceu parar na passadeira e um senhor idoso abanar a mão como quem diz "passe, passe", mal arranco atira-se à estrada! Não sei se queria suicidar-se mas… Aff…

  • Joana Ortigão

    Abençoada sejas, Catarina! Haja um pouco de lucidez!

    • Monica Dona de Casa

      Joana,

      O tema do post não foi o que a Catarina escreveu. Há que ler bem.

      Bj.

      M

    • Joana

      Eu tb tenho que concordar com a Catarina G.

  • Joana

    Desacordo totalmente da sua opinião,Mónica, mas há que respeitar as opiniões individais.

    Lembrem-se que o dever do automobilista passa por parar na passadeira! Se não param, cometem contra-infracção. Vocês não param ou deixam de parar para servir os peões, vocês param porque têm de o fazer e ponto final!

    Se as pessoas vão a fazer o pino, a trotear, ao telemóvel, o que seja, a vocês isso nem sequer vos deve afectar. Vocês apenas cumprem o vosso dever.

    Há que dar valor ao que realmente importa, isso afecta drasticamente a vossa vida? Se calhar afecta porque dão valor a uma coisa sem interesse.
    Façam uma experiência, um dia que tenham oportunidade lancem-se a uma passadeira na Suíça (por exemplo). Com um mínimo gesto, os condutores lá param. Isso é ter sentido de cidadania.
    ______________________________ http://o-mundo-do-lucas.blogspot.com

    • Monica Dona de Casa

      Joana,

      Publiquei o teu comentário porque acho que aborda uma coisa importante, mas não é este o tema do post.

      Eu estou a falar das pessoas que gozam com os automobilistas.

      Eu paro sempre (como escrevi) é a minha obrigação.

      Não coloquem palavras na minha boca….

      Bj.

      M.

  • Ana

    Concordo plenamente Mónica, há gente que se esquece que passadeira fica no meio da estrada em " terra de carros" e convém que atravesse verificando se tem condições para o fazer , sem se atirar para a faixa de rodagem e o mais rapidamente possível (não é preciso ir a correr) . Quanto ao comentário tão exaltado da Catarina será que ela acha que peão pode lançar-se para a passadeira, passear devagarinho a mandar sms….? Na verdade nem no seu post, nem nos comentários não li algo que desrespeite os peões quando estes respeitam os automobilistas. É como a Mónica diz, sem querer ofender ninguém, mas há pessoal que não lê aquilo que a mónica escreve, lê algo que lá não está.
    Bj

    • Catarina G.

      "terra de carros"?! infelizmente, é o que as nossas cidades se tornaram, esquecendo-nos nós que quem habita as cidades são pessoas, e não carros… se continuarem a tratar os peões desta maneira, em 30-40 anos quando forem velhinhas e sem força nas canetas, vão – espero eu! – finalmente perceber o doloroso que é circular a pé nas cidades portuguesas.
      como se disse mais acima, parar nas passadeiras para deixar os peões atravessar constitui uma OBRIGAÇÃO dos automobilistas. Os peões até podem atravessar a passadeira a fazer o pino que os automobilistas só têm que parar e esperar.
      E se não gostam, olhem, VÃO A PÉ!! 😛

      • Monica Dona de Casa

        Catarina G.

        Voltamos ao mesmo e vou repetir o meu comentário.

        Não é este o tema do post.

        Eu estou a falar das pessoas que gozam com os automobilistas.

        Eu paro sempre (como escrevi) é a minha obrigação.

        Não coloquem palavras na minha boca….

        Bj.

        M.

  • Virgínia

    Eu enquanto condutora paro sempre para deixar atravessar como é minha obrigação, por isso quando circulo como peão quero que parem também para eu atravessar. Confesso que quando vejo que o condutor não tem intenções de parar ou pára e faz cara de frete, eu arasto-me lentamente pela passadeira, já que não queria parar agora terá de ficar mais tempo parado :p

  • Katia

    Olá, olha to um pouco atrasada nas visitas ao site mas vamos lá: eu lavo a banheira e afins como tu e não desperdiço água que agora ta caríssima hehehe, quanto aos vales bem estás mesmo danada com certas pessoas mas tu não devias ligar aos comentários de gente parva sabe que até já fiquei chateada por causa delas no outro dia não querias revelar dos vales e com razão elas que percam tempo mas quem sai mais prejudicada somos nós as suas fãs e seguidoras, quanto a organização mais apresentável eu adorei pois estou numa fase tmb de organizar melhor e colocar o que não se usa fora ontem foram os cabides ainda me lembrei de ti hehehe, olha quero deixar aqui o meu apoio e não ligues a gente parva lembra sempre das seguidoras ok. Adorei te ver na tvi tavas muito bonita e achei o máximo a tua organização dos vales parabéns beijinhos

  • Teresa C.

    Olá Mónica,
    Concordo contigo, realmente é irritante, mas infelizmente são pessoas pouco civilizadas que procedem assim.
    Como condutora, tento parar sempre nas passadeiras, digo tento porque posso vir a uma velocidade que não me permita fazer uma travagem em segurança, e além disso posso ter o sol de frente e não conseguir ver convenientemente o peão.
    Mas como peão que também sou, quando quero atravessar numa passadeira só atravesso quando tenho a certeza que o condutor me viu e tem tempo de travar ou então já me viu e está a diminuir a velocidade e assim posso atravessar.
    Mas quando atravesso, agradeço e faço-o em passo rápido.
    De que me adianta ter razão ao passar na passadeira se o condutor não me viu e me passa por cima? Quem fica pior sou sempre eu…
    Como condutora irrita-me quando os peões atravessam fora da passadeira e acham que estão plenos de razão…
    Bjs,
    Teresa C.

    • Catarina G.

      Teresa, sabe que há quarteirões que não têm passadeiras que os liguem pedonalmente ao quarteirão ao lado? Há muitos sítios nas nossas cidades onde os peões não têm alternativa senão atravessar fora das passadeiras.

      Que fique claro: há muita gente que atravessa fora da passadeira, e se elas estão lá, eu acho que os peões devem atravessar as ruas nas passadeiras.

      Mas o post da Mónica era sobre as pessoas que atravessam as passadeiras devagar, e não sobre quem atravessa fora da passadeira.

  • apc

    Não me irrita, propriamente. E se me soa a falta de respeito e de saber-estar, ou mesmo a desafio, posso até sentir-me com isso, mas não reajo, pois isso é o princípio de um ciclo mau que aos mais capazes cabe impedir. Por vezes ensaio um pensamento de empatia ("aquela pessoa pode estar distraída, como a mim já aconteceu"), outras vezes de alívio ("ainda bem que aqueles putos patetas não são meus filhos"), outras de desprezo ("coitados!"). Mas simplesmente paro, consciente de que não estou a fazer um favor a ninguém. Mesmo que os outros nem sequer façam o favor de tentar ser civilizados, eu sempre o sou. E irritar-me com isso, com tanta coisa em que pensar?

  • Joana Ortigão

    Cara Mónica:

    1) Os automobilistas têm a obrigação legal de circular mais devagar quando se aproximam de uma passadeira – sempre, haja ou não peões a iniciar a travessia; é uma regra que raramente é cumprida. Pelo contrário, circular em excesso de velocidade é frequente, o que constitui um comportamento assassino, por parte de quem parece ter muita dificuldade em entender que se lhes aparecer um peão à frente no qual não repararam (porque quanto mais rápido o automobilista for, menos atenção tem a tudo o que o rodeia), não conseguem travar a tempo.

    2) Os automobilistas não podem ultrapassar à aproximação de uma passadeira; é outra regra que é desrespeitada frequentemente e julgo que não é preciso explicar a enorme perigosidade desse comportamento.

    (continua)

    • Monica Dona de Casa

      Cara Joana,

      Muito obrigada pela aula de código da estrada mas não entendo o que isto tem a ver com o post.

      Eu falo sobre aquelas pessoas que gozam com o automobilista.

      Fique bem

      M.

      • Catarina G.

        Mónica, como eu disse mais acima, tu falaste sobre as pessoas que tu achas que estão a gozar com o automobilista porque atravessam as passadeiras devagar. O que eu contesto, e acho que outras pessoas como a Joana Ortigão também contestam, é este teu discurso que apenas reflecte uma grande falta de consideração para com as pessoas que andam a pé, e ajuda a que as nossas cidades continuem a ser uma " terra de carros" como alguém disse mais acima, em vez de serem terras de pessoas.

        O que eu acho é que vocês mostrarem irritação com isto é que é uma anormalidade, pois não fazem mais que a vossa obrbigação enquanto automobilistas. E como disse outra pessoa, não têm mais em que pensar quando estão a conduzir? Peões a atravessar as passadeiras lentamente é uma coisa perfeitamente normal, um facto da vida.

        Irritarem-se com isto aumenta-vos a tensão arterial, e dá rugas! 😀

  • Joana Ortigão

    (continuação)

    3) Os automobilistas não podem estacionar a menos de 5 metros de uma passadeira, mas é outra regra que merece o desrespeito geral. No entanto, é mais uma prática perigosa, porque tira a visibilidade, quer ao peão que quer atravessar, quer ao automobilista que se aproxima da passadeira e assim tem mais dificuldade em ver que há um peão a iniciar a travessia.

    4) Os automobilistas são obrigados a parar para deixar passar os peões nas passadeiras; é uma regra muito desrespeitada. E não faltam exemplos de veículos que parecem estar a parar para nos deixar passar e depois continuam impávidos e serenos ou até aceleram, pondo em perigo a vida de quem esta a atravessar.

    5) Estes exemplos de todos os dias (são apenas exemplos) ajudam a explicar muitas vezes que os peões tenham redobradas cautelas quando atravessam a rua e o façam, portanto, mais devagar.

  • Joana Ortigão

    (continuação)

    6) Porventura poderá nunca lhe ter ocorrido, mas há muita gente que, mesmo que queira, não pode atravessar apressadamente uma passadeira. Nomeadamente, por razões de saúde. Que muitas vezes não são “visíveis”. Quer um exemplo? Uma grávida no início da gravidez, com algum risco de aborto espontâneo, que seja medicamente aconselhada a andar devagar. A próxima vez que lhe parecer que se trata de uma passagem de modelos, pense nisso.

    7) Ao contrário do que sucede fora dos locais assinalados para a passagem de peões, nas passadeiras os peões podem atravessar na diagonal, o que aumenta o tempo de atravessamento.

    8) Mesmo que veja na atitude do peão um comportamento ilegal face ao que dispõe o Código da Estrada, lembre-se de que os peões, para serem peões, não precisaram de tirar a carta, de estudar o Código de Estrada e de se submeter a um exame de código. Os automobilistas, pelo contrário, deveriam conhecer de cor as regras do Código da Estrada, mas muitos comportam-se como se não as conhecessem, tal como já exemplifiquei em cima.

  • Joana Ortigão

    9) Por fim, a questão de fundo, que eu resumiria desta forma: não é o peão que rouba espaço ao automóvel nas nossas cidades, é o automóvel que rouba o espaço aos peões. Se na Europa evoluída dizer uma coisa destas não causa surpresa, neste país atrasado é uma afirmação tida por bizarra. Mas habitue-se a ver as coisas desta forma, porque esse é o futuro. Nas cidades, a prioridade não deve ser dos automóveis, mas dos peões. Mas os automóveis são um cancro na cidade. É enorme o espaço urbano “consumido” pelos automóveis – roubado aos peões – e que em muitas cidades da Europa evoluída está a ser devolvido, total ou parcialmente, aos peões. Ruas e avenidas com montes de “alcatrão” e passeios estreitos, lugares de estacionamento, parques de estacionamento. Autênticas vias rápidas em plena cidade. Tudo parece estar feito para facilitar a vida aos automobilistas e para complicar a dos peões.

    (continua)

  • Joana Ortigão

    (continuação)

    E como se isso não bastasse ainda temos parquímetros, sinais, postos de carregamento de carros elétricos e outras coisas que tais em cima dos passeios e, pior ainda, milhares e milhares de carros todos os dias estacionados nos passeios, nas ruas pedonais e nas passadeiras.

    Portanto, cara Mónica, eu sou daquelas pessoas que se recusam a passar a correr uma passadeira para “facilitar” a vida aos automobilistas. Nas nossas cidades, os automobilistas já têm a vida demasiadamente facilitada.

    Cumprimentos,

    Joana Ortigão

  • Joana

    Boa Joana!

    A verdade é que os condutores sentem que o peão invade o seu espaço ao descer do passeio e atravessar a estrada (seja na passadeira ou fora da passadeira).

    A ideia das passadeiras sobrelevadas e calcetadas, para além de obrigar os carros a reduzir a velocidade por serem uma lomba, é também inverter esse efeito psicológico. No caso da passadeira sobrelevada é o carro que invade, claramente, o espaço do peão. Aquilo é um pedaço de passeio que atravessa a estrada, por se encontrar ao nível do passeio e por ser, inclusive, calcetado como o passeio (e não de alcatrão). Devia haver mais destas.

  • Joana Ortigão

    «Eu falo sobre aquelas pessoas que gozam com o automobilista».

    Não, não foi isso que escreveu.

    E não pretendi dar nenhuma aula de código. Pretendi explicar que face ao comportamento de grande parte dos automobilistas (aliás, violador do Código da Estrada, que têm obrigação de conhecer e de respeitar), é plenamente justificado que os peões atravessem com mais receio (mais devagar) uma passadeira.

    Quanto ao resto do meu comentário, é um contexto. Num ambiente em que o espaço urbano (mesmo o espaço exclusivo dos peões) é, por todo o lado, usurpado pelo automóvel, deixem os peões atravessar em paz e devagar as passadeiras.

    Cumprimentos,

    Joana Ortigão

    • Monica Dona de Casa

      Ó Joana,

      Aqui está o que escrevi no post:

      Eu deixo passar sempre, mas por vezes penso que é demais, certas pessoas parece que estão no gozo.

      Não é o que está escrito em cima?

      Olhe, sabe que mais leve lá a bicicleta e o automóvel….o que quiser.

      Este tira teimas não leva a lado nenhum.

      Fique bem.

  • vee

    Eu gosto mais das que atravessam do nada sem sequer olhar. As pessoas nas passadeiras podem ter prioridade mas nunca sabemos o que vem aí , e entre um carro e uma pessoa o carro ganha sempre.

  • Nuno

    Pessoalmente irrita-me que as nossas cidades tão bonitas estejam pejadas de carros, irrita-me a nossa assustadora sinistralidade rodoviária, com um grande número de peões a morrerem nas passadeiras muitas vezes e por fim irrita-me a mentalidade portuguesa de não querer corrigir o que está mal.