Persiste a ideia de que uma casa cheia traz uma sensação de aconchego e calor, que uma casa mais vazia dificilmente oferece e os meses mais frios provocam, por norma, uma tendência acumuladora. Vivemos mais o nosso lar e isso implica que de algum modo, procuremos colmatar as “falhas” que nele existem.
Sempre que se ouve a palavra destralhar, pensamos automaticamente em minimalismo e divisões vazias. É no entanto, muito mais abrangente do que isso.
Destralhar é um ato libertador.
Sempre que destralhamos, procuramos uma leveza que de alguma forma não existe. E leveza pode ser sinonimo de conforto, ainda que pareçam opostos.
Minimizar o ruído, deixar apenas o que realmente importa, o que valorizamos e amamos, é o segredo para um lar feliz.
Uma casa leve, arejada e fácil de arrumar e limpar, é a casa ideal.
Devagarinho, liberte-se de tudo o que não acrescenta.
Roupa que não se usa, livros, filmes e música de que não se gosta. Objetos que sejam apenas objetos, fotografias, quadros, loiça e móveis que não lhe dizem nada.
Doe e venda o que já não utiliza, deite fora e recicle o que não serve para vender.
Compre apenas aquilo que faz realmente falta. Encha a casa de espaço, de vazio aconchegante e liberte-se daquilo que o prende.
Um lar deve conter apenas amor. Tudo o resto, é desnecessário.
A Vanessa também escreve aqui. Num sitio só seu.
Visitem Um Sonho só Meu
Leave a Comment