A rubrica de hoje é em modo desabafo, uma crónica de quem tem neste momento a seu cargo, um bebé canino de 3 meses. Da ideia à conceção é um passo e da conceção às consequências, bem, é mesmo instantâneo.
É fácil, muito fácil apaixonarmo-nos por aquele ser amoroso, mas por muita consciência que tenhamos, as adversidades são sempre uma incógnita. De repente, temos este pequeno ser dependente de nós, de bexiga destreinada, cheio de energia e vontade de roer tudo e todos. É cansativo, muito cansativo. São tão amorosos quanto teimosos e o controlo de certas necessidades fisiológicas, simplesmente ainda não existe. São bebés no real significado da palavra.
Quanto a dicas, não posso adiantar grande coisa, mas para quem tem chão de madeira ou flutuante, é o pânico. Aconselho vivamente a cortar o acesso à maioria das divisões da casa, até que o reforço positivo finalmente compense. É também importante ter brinquedos, muitos brinquedos, que durarão provavelmente apenas umas horas, mas vale sempre a pena investir em mais, antes a cabeça de um boneco arrancada, do que uma cadeira sem uma perna.
Bom, mas falemos então das coisas boas: olhinhos meigos, brincadeiras sem fim, abraços, beijinhos e lambidelas, muita, muita companhia e um amor para a vida toda.
A reter: cães bebés, irrequietos e gatos adultos?! É um processo exaustivo; Animais e crianças?! Tudo certo!
A Vanessa também escreve aqui. Num sitio só seu.
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